o tal founder mode
o que essa publicação do Paul Graham pode falar sobre investimento anjo em startup?
no começo do mês o ecossistema de startups foi bombardeado de informações sobre o último ensaio do Paul Graham, co-fundador da YCombinator, considerada a melhor aceleradora de startups do mundo.
antes de qualquer coisa, ainda sabemos muito pouco sobre esse assunto, mas ele despertou interesse do P. Graham (e de diversas(os) empreendedoras(es)) a partir de uma apresentação do Brian Chesky, co-fundador do Airbnb, onde ele enfatizou o quanto alguns conselhos considerados fundamentais para o desenvolvimento de startups se tornaram grandes problemas internos.
essa semana eu publiquei uma análise completa sobre minhas primeiras impressões sobre esse assunto:
nesse artigo que quero puxar uma vertente desse tema para conectar o que sabemos (até agora) sobre o founder mode com a relação das(os) fundadoras(es) de startup com os primeiros perfis investidores.
por falar nisso, está sabendo da minha capacitação sobre investimento anjo? com essas novas discussões, a forma que abordo o papel de as estratégias de investimento podem te fazer escolher bem desde a 1ª startup:https://hotm.art/investimento-anjo
então vamos lá…
de forma simplificada, a provocação feita sobre o founder mode foi comparando-o ao chamado manager mode, ou seja, o modelo de desenvolvimento de startups baseado em práticas emergente que estamos acostumados a seguir. o manager mode apresenta um olhar racional sobre os ciclos de evolução das startups, com diversas ferramentas e técnicas que (de alguma forma) parecem garantir bons resultados.
mas, especialmente no início na jornada das startups, há uma demanda por comportamentos mais dinâmicos e orgânicos ao negócio, dando uma margem maior para o talento empreendedor. é aqui que o assunto toca na relação com os primeiros perfis investidores.
analisar uma startup no início da sua jornada e identificar nela um boa oportunidade de investimento demanda um conjunto próprio de variáveis, alinhadas aos objetivos das(os) investidoras(es). provavelmente você já deve ter ouvido alguém falar que “o investimento são nas pessoas, não no negócio”, mas você sabe o que isso significa na prática?
cada time fundador é composto por um conjunto de competências, habilidades e experiências. um conjunto que pode conversar diretamente com a proposta de negócio e, mesmo assim, não ter nenhuma garantia de assertividade nas estratégias e decisões tomadas.
bons times fundadores são, antes de tudo, um conjunto de perfis que sabem da responsabilidade em tirar um negócio do zero e torná-lo algo viável no mercado, mesmo que para isso precisem quebrar regras e abandonar boas práticas, caso não façam sentido no contexto que estão inseridos.
então, entre as estratégias de investimento anjo está a capacidade de identificar um pouco dessa ideia do founder mode, ou seja, se essas pessoas estão realmente dispostas a se reinventar, se for necessário, para alcançar uma estrutura inicial de negócio que faça sentido para o mercado.
saiba que bons times fundadores não estão preocupados exclusivamente com regras e processos, há entendimento inerente ao time que o objetivo é encontrar uma janela de oportunidade que justifique tanto esforço quanto o capital investido. isso não significa dar às costas aos perfis investidores, mas é tornar a relação startup-investidor(a) dinâmica e capaz de se adaptar aos mais diversos cenário de mercado.
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